Conservar e proteger as formações geológicas notáveis, as cavidades naturais subterrâneas, seus espeleotemas, animais cavernícolas associados e as águas subterrâneas do Rio Jacaré; assegurar a proteção das inúmeras espécies animais raras e ameaçadas de extinção, preservar a vegetação característica e peculiar existentes nas encostas calcárias e nas margens do Rio Jacaré; proteger os sítios arqueológicos (pinturas rupestres e abrigos sob rocha) e palentológicos (fósseis de animais paleistocênicos); controlar o uso de agrotóxicos e assegurar a harmonia das comunidades sertanejas integradas ao ecossistema regional.
Localização e área
A APA está localizada na região do semi-árido dentro da Bacia Hidrográfica do São Francisco e no Piemonte da Chapada Diamantina, abrangendo parte dos municípios de João Dourado, Morro do Chapéu e São Gabriel, tendo uma área total de 11.900 ha.
Atributos Naturais
A região está inserida no nordeste da Bacia Sedimentar de Irecê, composta de rochas calcárias. Possui precipitação pluviométrica média mensal de 583.2mm, sendo as chuvas distribuídas nos meses de novembro, dezembro e janeiro e temperatura média anual de 23,4ºC.
A área apresenta ecossistema de Caatinga, com vegetação espinhosa, com destaque para a Aroeira (Astronium urumdeuva), Baraúna (Schinopsis brasiliensis) e Angico (Anadenanthera sp), espécie em risco de extinção, cuja Resolução do CEPRAM nº 1009/94 proíbe o corte na Bahia.
Aspectos Relevantes
Gruta dos Brejões, com 7.750m de desenvolvimento, pórtico de 106m de altura na entrada.
Sítios Arqueológicos da pré-história compõem um cenário de importância científica única, registrada nas pinturas rupestres que existem nos paredões e nos abrigos de calcário.
Principais Conflitos Ambientais
Lançamento de esgotos domésticos no Rio Jacaré, a montante da APA;
Invasão de Áreas de Proteção Permanente: margem do Rio Jacaré e entorno das Cavernas e dos Sítios Arqueológicos.
Caça predatóriaFonte dos Dados: SEMA, 2011.
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